03 janeiro 2005

Olhando o universo

“ Ou você olha para o universo como uma criação muito pobre donde nada se pode extrair ou olha para sua própria vida e seu próprio papel no universo como infinitamente rico, pleno de inesgotável interesse, aberto a outras infinitas possibilidades para estudo e contemplação, interesse e louvor. Além de tudo e em tudo está Deus.”

When the Trees Say Nothing, Writings on Nature, de Thomas Merton
Editado por Kathleen Deignan com um prefácio de Thomas Berry
(Sorin Books, Notre Dame, Indiana), 2003, p. 48
Publicado orginalmente in A Search for Solitude, de Thomas Merton
Editado por Lawrence S. Cunningham
(HarperCollins Publishers, New York), 1996, p. 45
Reflexão da semana 3-01-2005

6 comentários:

Alberto disse...

É muito dificil se definir como nasceu o universo. Esta dificuldade de entender isto, cria a crença num Deus criador. Mas quem criou Deus? e quem criou quem cridou Deus? Caimos na mesmice de sempre. É mais fácil acreditar do que raciocinar e assim nasceu a religião. Afinal estudar ciências da trabalho, exige nível intelectual maior e a religião é mais fácil. Hoje quem tem um computador e vontade de aprender, sabe muito mais e não se deixa enganar.

Anônimo disse...

Sr. Alberto, só hoje (09/01/2015) estou lendo o teu comentário publicado em 01/11/2009. A polêmica sobre a origem do Universo é inócua. Os ateístas querem negar que Deus foi o Criador, mas não conseguem dar uma versão "cientificamente confiável" sobre tal origem (será que um dia conseguirão?). Outra coisa:por que menosprezar e humilhar os que crêem num Deus criador? Eles não são nem mais e nem menos inteligentes do que os ateístas (que se acham superiores e mais inteligentes por não crerem, porém não conseguem ter uma teoria minimamente aceitável e, no entanto, dão-se ao "direito" de humilhar os que crêem!). Existem inúmeros cientistas extremamente brilhantes (muitos deles ganhadores de Nobel e de outros reconhecimentos) que foram/são crentes em Deus e jamais humilharam alguém. Tanto os que crêem em Deus como os ateístas estão à procura da VERDADE. Por que uns acham que é necessário humilhar outros? No final de seu comentário, o Sr. diz:"... sabe muito mais e não se deixa enganar." Olhe, nunca vi um crente querendo impor sua cosmovisão aos ateístas e, muito menos, querendo "enganá-los". Mesmo porque os ateístas são tão "inteligentes" que seria impossível tentar enganá-los. Acho que os únicos que conseguem enganá-los devem ser outros ateístas tão inteligentes quanto eles mesmos.
O Sr. seria julgado muito mais inteligente (do que se julga) se revisse sua posição completamente preconceituosa e parva.

Alberto disse...

Como curiosidade, sugiro ler o Blog:"Olhando o Universo".

Anônimo disse...

Desculpe, Sr. Alberto, mas, se este blog contiver reflexões parvas como as que o Sr. incluiu acima, não seria uma boa ideia.

SAFTM disse...

É muito curiosa a discussão: Penso que de uma forma simplista podemos nos dividir, nós seres humanos em duas categorias básicas: Os que têm crença e os que não têm crença.
A categoria "crença" pode ser subdividida em duas: Os que creem em Deus e os ateus.
Sim! Os ateus estão na categoria "crença" porque eles acreditam na não existência de Deus. Assim como os "Teos" (vamos chamar de Teos os que acreditam em Deus), dependem da fé para acreditar pois não podem provar a existência de Deus e nunca o viram com os olhos da carne, os Ateus também depende da fé na não existência Dele pois, assim como os "Teos" não podem provar a existência de Deus, os Ateus não podem provar a sua não existência. Então só lhes restas acreditar que Deus não exista. Bem, acreditar ou não em algo, não significa que esse algo exista ou não. Dai chegamos a esse ponto final. Tudo é uma questão de fé (na existência ou na não existência). Por isso os Ateus também estão na categoria dos "crentes".

A outra categoria, da "não crença" é bem mais rara entre os seres humanos. São aqueles que são totalmente indiferentes à uma existência sobrenatural ou imaterial. Para eles, a existência ou não de Deus é irrelevante. Até podem considerar a religião como algo importante para os ser humano, do ponto de vista psicológico ou como um fenômeno necessário à coesão e desenvolvimento da sociedade humana, mas para essa categoria é um assunto que não é pauta de discussão por estar totalmente fora de seu campo de interesse ou pesquisam o fenômeno apenas com interesse antropológico e/ou sociológico e/ou psicológico. Acredito que (isso é apenas a minha opinião) que um exemplo dessa categoria é o historiador brasileiro Leandro Karnal. Ele se auto intitula ateu mas suas palestrar e análises parecem colocá-lo nessa categoria.

Voltando à categoria dos "crentes", a subcategoria dos "Teos" pode ser subdividida entre os que são à favor de Deus e os que são contra Deus. Estes parecem ser em menor número porém parecem ter crescido nos dois últimos seculos; São mais conhecidos como satanistas. Acreditam em Deus e acreditam no diabo e fizeram sua escolha pelo seguimento do diabo.

Creio ser muito raro (ainda não encontrei) quem acredite no diabo e não acredite em Deus. Geralmente que crê na existência, crê na existência de ambos e quem crê na não-existência, crê na não-existência de ambos.

Enfim, será uma discussão eterna, até o dia do juízo final ou até quando o sol terminar seu estoque de hidrogênio e explodir numa super-nova, como queiram, haverá essa discussão entre os crentes (teos e ateus).

Lamento pela limitação do entendimento do Alberto quando diz que estudar religião é mais fácil que estudar ciência. Se assim fosse, não haveriam cadeiras de ciência da religião, teologia antropológica, psicologia da religião, etc, etc... nas universidades. Sugiro ler as obras de Jung, como por exemplo a "interpretação psicológica da Trindade" para citar apenas o aspecto psicológico. Mas o campo é muito vasto, nem a ciência, nem a religião esgotam o assunto. Ambas podem beneficiar-se mutuamente na busca da Verdade.

Alberto disse...

O blog evoluiu. Hoje ele está mais completo que antes. Cada dia está melhor. Me desculpem os religiosos mas, eu já pensei bastante e concluí que o universo é criação e transformações. Alguma coisa teve que ser criada, que através de transformações chegou-se a matéria (e=mc²donde m=e/c²). Esta coisa seria a energia elétrica que tem um enorme propriedade de sofrer transformações e pode se transformar em matéria, que é o que compõe nosso universo.