12 junho 2006

A guerra contra a guerra

“ As orações e sacrifícios devem ser usados como as armas espirituais mais eficazes na guerra contra a guerra e, como todas as armas, devem ser usados com um objetivo determinado, não apenas com a vaga aspiração à paz e segurança, mas contra a violência e contra a guerra. Isto também implica que estejamos dispostos a sacrificar e conter nossos próprios instintos de violência e agressividade em nossas relações com as outras pessoas. Podemos nunca ter sucesso nessa campanha, mas, quer o tenhamos quer não, o dever é evidente. Trata-se da grande tarefa cristã do nosso tempo: tudo o mais é secundário, pois a própria sobrevivência da espécie humana depende dela. Devemos ao menos assumir a responsabilidade e fazer algo a esse respeito. E a primeira de todas as medidas a serem tomadas é entender as forças psicológicas que atuam em nós e na sociedade.”

Seeds, editado por Robert Inchausti
(Shambhala Publications: Boston & London), 2002. p. 132
Publicado originalmente in The Root of War deThomas Merton
(The Catholic Worker #2, Oct. 1961)

Reflexão da semana de 12-06-2006

Um comentário:

Oswaldo Viana Jr disse...

Ouso fazer um acréscimo ao texto do Merton, "Trata-se da grande tarefa cristã do nosso tempo": de todos os tempos, enfim.

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação"

Obrigado, Waldecy, pela sua dedicação a este blog.