Thomas Merton (em primeiro plano) sendo ordenado sacerdote na Abadia Trapista de Gethsemani (Kentucky/EUA), em 26 de maio de 1949 |
29 DE MAIO DE 1949
"Nada pude escrever sobre a ordenação, sobre o ato de dizer a Missa,
sobre o 'agape' que durou três dias, sobre as pessoas que compareceram
para assistir à cerimônia. Talvez algum dia o consiga,
retrospectivamente, em fragmentos.
Sinto o trabalho sobremaneira tremendo que foi realizado em mim e através de mim, nos últimos três dias; cada dia com seu desenvolvimento. Ordenação, unção, Missa de ordenação - depois, a celebração da primeira Missa e o que se seguiu; finalmente, a Missa cantada de ontem e a conversa à tarde sob as árvores da alameda. Não fiquei apenas com a sensação de haver sido transformado. Sinto também que um novo mundo acaba de nascer, através dos trabalhos e da felicidade desses três dias exaustivos, repletos de coisas sublimes que nenhum de nós poderá entender nestes próximos dois anos."
Sinto o trabalho sobremaneira tremendo que foi realizado em mim e através de mim, nos últimos três dias; cada dia com seu desenvolvimento. Ordenação, unção, Missa de ordenação - depois, a celebração da primeira Missa e o que se seguiu; finalmente, a Missa cantada de ontem e a conversa à tarde sob as árvores da alameda. Não fiquei apenas com a sensação de haver sido transformado. Sinto também que um novo mundo acaba de nascer, através dos trabalhos e da felicidade desses três dias exaustivos, repletos de coisas sublimes que nenhum de nós poderá entender nestes próximos dois anos."
O Signo de Jonas, Thomas Merton (Editora Mérito), 1954, pág. 221-222
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