“ Por que será que meio que me convenci que morreria cedo? Talvez uma certa superstição — um medo de admitir uma esperança de vida que, se assumida, poderia ter que ser esmagada. Mas agora já “vivi” um razoável período de vida e que, se isto é importante ou não, nada pode alterá-la. Isto é certo, infalível mesmo, embora isto também seja somente um tipo de sonho. Se não chegar aos sessenta e cinco, terá ainda menos importância. Posso descansar. Mas a vida é um dom que me alegra e não lastimo o dia em que nasci. Muito ao contrário, se não tivesse nascido jamais poderia ter tido amigos para amar e ser amado, não teria cometido erros para aprender com eles, não teria conhecido novos países e, apesar do que eu possa ter sofrido, isto não tem conseqüências pois é, em verdade, parte do grande bem que a vida tem sido e espero, continuará a ser.”
A Year with Thomas Merton, Daily Meditations from His Journals
Selecionado e editado por Jonathan Montaldo
(HarperSanFrancisco, A Division of HarperCollinsPublishers, New York), 2004, p. 31.
A Year with Thomas Merton, Daily Meditations from His Journals
Selecionado e editado por Jonathan Montaldo
(HarperSanFrancisco, A Division of HarperCollinsPublishers, New York), 2004, p. 31.
Reflexões da semana de 31-01-2005