29 abril 2013

Fim do livro, não da busca

“É esta é a única razão por que desejo solidão – estar perdido para todas as coisas criadas, morrer para elas e para o conhecimento delas, pois elas me lembram a distância que me separa de vós. Elas me falam de vós: que estais longe delas, ainda que esteja nelas. Vós as fizestes e vossa presença sustenta seu ser, e elas vos escondem de mim. Eu gostaria de viver sozinho, fora delas. O beata solitudo!

[...]

SIT FINIS LIBRI, NON FINIS QUAERENDI.”
(Que seja o fim do livro, não o fim da busca)

The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace, New York), 1948
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005,  p. 380

22 abril 2013

O começo do amor é a verdade

“O começo do amor é a verdade, e antes de nos conceder seu amor, Deus precisa purificar nossa alma das mentiras que estão dentro dela. E a maneira mais eficaz de nos desprendermos de nós mesmo é fazer com que nos detestemos pelo que nos tornamos pelo pecado, para que possamos amá-lo refletido em nossas almas que ele refez por seu amor”.

The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace, New York), 1948
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005,  p. 337


15 abril 2013

Vida sobrenatural

“Deus convoca as pessoas – não só os religiosos, mas todos os cristãos – a serem “sal da terra”. Mas o sabor do sal, diz Santo Agostinho, é uma vida sobrenatural, e nós perdemos nosso sabor se, deixando de confiar exclusivamente em Deus, formos guiados em nossas ações pelo mero desejo de bens temporais e pelo medo de perdê-los.”

The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace, New York), 1948
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005,  p. 264

09 abril 2013

O que pedimos

“(...) quando Deus promete responder às nossas orações, não promete dar-nos exatamente o que pedimos. Mas podemos estar sempre certos de que, se não nos dar o que pedimos, é por que ele tem outra coisa melhor a nos dar.”

The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace, New York), 1948
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005,  p. 224

02 abril 2013

Vida repleta de sentido

"Agora, no entanto, com a ressurreição de Cristo, o poder da Páscoa irrompeu sobre nós. Agora, encontramos em nós uma força que não é nossa e que nos é dada livremente sempre que dela necessitamos, elevando-nos acima da Lei, dando-nos uma nova Lei que se acha escondida em Cristo: a lei de seu amor misericordioso. Agora, não mais nos esforçamos por sermos bons porque somos obrigados a isso, porque é um dever, e sim porque é uma alegria agradar ao Senhor que nos deu todo seu amor! Agora, nossa vida está repleta de sentido!"

Seasons of Celebration, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1965.
No Brasil: Tempo e Liturgia, (Editora Vozes, Petrópolis), 1968. p. 148