25 setembro 2018

O que há de mais perfeito

... e mais individual na vida de cada homem é exatamente o elemento que não pode ser reduzido a uma fórmula comum. O elemento que não pertence a ninguém, que é nosso e de Deus. É nossa vida, real e incomunicável, a vida que foi planejada e realizada para nós no seio de Deus. (...) Amar a Deus é tudo. E amar é bastante. Nada mais tem valor, exceto, na medida em que seja transformado e elevado pela caridade de Cristo. Mas a coisa mais insignificante, tocada pela caridade, se transforma imediatamente e se torna sublime.

(Mérito, 1954) pág. 209-210

17 setembro 2018

Uma mensagem de poder transformador

“A Palavra de Deus é (...) capaz de dar provas de autenticidade pelo seu poder transformador que opera uma invasão de amor, unidade, paz, compreensão mútua e liberdade, onde havia antes preconceito, conflito, ódio, divisão e ganância.

A mensagem da Bíblia consiste, então, em que, na plena confusão do mundo do homem com suas divisões e seus ódios, penetrou uma mensagem de poder transformador e aqueles que nela creem haverão de experimentar e reconhecer em si o amor que opera a reconciliação e a paz no mundo.”


(Vega, 1975) pág. 11

10 setembro 2018

A fonte de toda a verdade

“Ao escrever sua Regra para Monges, São Bento de Núrsia o fazia para homens cujo único fim na vida era Deus. Haverá, afinal, outro fim para alguém? Todos os homens buscam a Deus, ainda que não o saibam. São Paulo já o dissera aos habitantes de Atenas: ‘O Deus que fez o mundo e todas as coisas que há nele... fez toda a linhagem humana, para povoar toda a face da Terra. Fixou as estações e os confins dos povos, para que procurem a Deus e, mesmo às apalpadelas, o achem, pois Ele não está longe de nós, porquanto nele vivemos e nos movemos e existimos’ (At 17, 24-28). Mesmo aqueles que dizem não acreditar em Deus buscam-no pelo próprio fato de o negarem; pois não lhe negariam a existência se não acreditassem ser verdadeira a sua negação: Ora, Deus é a fonte de toda a verdade.”

(Vozes, 2008) pág. 21

03 setembro 2018

O prazer de renunciar

“O prazer que é um bem tem mais interesse na virtude do que no pecado. Uma virtude bem decidida a pagar o preço da renúncia experimentará, no devido tempo, um maior prazer nas coisas que renunciou do que poderia jamais desfrutar o pecador que tão desesperadamente se apega às criaturas como se fossem o seu deus.”

(Verus, 2003) pág. 101