“Tradicionalmente, o mais característico traço da contemplação cristã é essa passividade, essa recepção da divina luz-nas-trevas como um dom sumamente misterioso e inexplicável do amor de Deus.
Agora temos condições de resumir os elementos essenciais da contemplação mística:
1. É uma intuição que, em seus graus mais baixos, já transcende os sentidos; e, em seus graus mais elevados, transcende a própria inteligência.
2. Por isso, é caracterizada por uma qualidade de luz nas trevas, um saber não-saber. Está além do sentimento e até mesmo dos conceitos.
3. Neste contato com Deus, nas trevas, deve haver, de ambas as partes, uma certa atividade de amor. Da parte da alma, deve haver uma renúncia ao apego às coisas dos sentidos; a mente e a imaginação devem libertar-se de toda inclinação emocional e passional às realidades sensíveis. (…) O contemplativo deve, portanto, manter-se alerta e desinteressado de apegos sensíveis e até mesmo de apegos espirituais.”
1. É uma intuição que, em seus graus mais baixos, já transcende os sentidos; e, em seus graus mais elevados, transcende a própria inteligência.
2. Por isso, é caracterizada por uma qualidade de luz nas trevas, um saber não-saber. Está além do sentimento e até mesmo dos conceitos.
3. Neste contato com Deus, nas trevas, deve haver, de ambas as partes, uma certa atividade de amor. Da parte da alma, deve haver uma renúncia ao apego às coisas dos sentidos; a mente e a imaginação devem libertar-se de toda inclinação emocional e passional às realidades sensíveis. (…) O contemplativo deve, portanto, manter-se alerta e desinteressado de apegos sensíveis e até mesmo de apegos espirituais.”
The Inner Experience, de Thomas Merton
Editado por William H. Shannon
(HarperSanFrancisco, San Francisco) 2003
No Brasil: A experiência interior, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2007. p. 103 e 104
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