Enquanto vivemos esta vida, ao mesmo tempo somos e não somos. Vivemos em transformação contínua, e todavia é sempre a mesma pessoa que muda. Até as mudanças lhe exprimem a personalidade, a desenvolvem e confirmam no que ela é.
Um homem é um ser livre que vive sempre a transformar-se. Essa mudança não é jamais indiferente. Mudamos sempre para melhor ou para pior. O nosso desenvolvimento é medido por nossas livres escolhas, e acabamos à imagem dos desejos que temos.
Se eles tendem àquilo que somos destinados a possuir, a realizar e a vir a ser, então nós nos tornaremos aquilo que devemos ser.
Mas, se eles tendem para coisas que não têm sentido para o nosso crescimento espiritual, perdendo-se em sonhos, em paixões ou em mentiras, seremos falsos a nos mesmos e, no fim, a nossa vida proclamará que mentimos a Deus, aos outros e a nós mesmos. Seremos estranhos tanto a nós próprios como a Deus.
No inferno não há recolhimento. Os réprobos são exilados não só de Deus e dos outros, mas de si mesmos.
Um homem é um ser livre que vive sempre a transformar-se. Essa mudança não é jamais indiferente. Mudamos sempre para melhor ou para pior. O nosso desenvolvimento é medido por nossas livres escolhas, e acabamos à imagem dos desejos que temos.
Se eles tendem àquilo que somos destinados a possuir, a realizar e a vir a ser, então nós nos tornaremos aquilo que devemos ser.
Mas, se eles tendem para coisas que não têm sentido para o nosso crescimento espiritual, perdendo-se em sonhos, em paixões ou em mentiras, seremos falsos a nos mesmos e, no fim, a nossa vida proclamará que mentimos a Deus, aos outros e a nós mesmos. Seremos estranhos tanto a nós próprios como a Deus.
No inferno não há recolhimento. Os réprobos são exilados não só de Deus e dos outros, mas de si mesmos.
Homem algum é uma ilha, Thomas Merton (Editora Agir), 1968, pág.181-182
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