"... um dom. Assim como a vida, ela é um dom de Deus,
um dom total, inesperado, incompreensível e imerecido. Brota do nada,
inteiramente livre. Mas para encontrá-lo temos de descer ao nada.
Encontramos a esperança de modo mais perfeito quando estamos despojados
de nossa autoconfiança, de nossa força, quando praticamente não mais
existimos. 'Uma esperança que pode ser vista' - diz São Paulo - 'não é
esperança'. Não é esperança; portanto, é desespero. Ver nossa esperança é abandonar a esperança."
(Vozes, 2006) pág. 8
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