(Agir, 1963) pág. 122
12 fevereiro 2018
Esvaziando a vontade
“É verdade termos de tratar com Deus, a maior parte do tempo, como se fora Ele um ‘objeto’, isto é, considerando-O por conceitos que O apresentam a nós objetivamente. No entanto, como todos sabem, só conseguimos conhecer realmente a Deus quando O encontramos, ‘pelo amor’, escondido ‘em nós’, isto é, ‘por conaturalidade’. Todavia, paradoxalmente, não podemos achar a Deus ‘dentro de nós mesmos’ se não ‘saímos de nós mesmos’ pelo sacrifício. Só um amor sacrifical que nos torne capazes de nos largarmos a nós mesmos inteiramente, esvaziando-nos de nossa própria vontade, pode habilitar-nos a encontrar o Cristo no lugar ocupado anteriormente pelo nosso próprio ‘eu’.”
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