06 outubro 2008

Irrelevância

“ Monges, hippies e poetas são importantes? Não, decididamente não temos qualquer importância. Vivemos com a inerente irrelevância, própria do ser humano. O homem marginal aceita a irrelevância básica da condição humana, irrelevância que se manifesta, sobretudo, no fato da morte. A pessoa marginal, o monge, o excluído, o prisioneiro, todos esses vivem na presença da morte; […] e a missão do monge ou da pessoa marginal; da pessoa meditativa ou do poeta é ultrapassar a morte mesmo nesta vida, ultrapassar a dicotomia da vida e da morte e ser, portanto, testemunha da vida.”

The Asian Journal of Thomas Merton
(New Directions Publishing Corp. New York), 1975 p. 305
No Brasil: O Diário da Ásia de Thomas Merton, (Ed. Vega, Belo Horizonte), 1978, p.241
Reflexão da semana de 06-10-2008

Um pensamento para reflexão: “Hoje [outubro de 1968] verificamos de maneira muito aguda, na América, que, essencialmente, o monge não se enquadra dentro de nenhuma instituição. Ele não faz parte de um ‘establishment’. Ele é uma pessoa marginal que deliberadamente se afasta para a margem da sociedade com a intenção de aprofundar a experiência fundamental do homem.”
O Diário da Ásia de Thomas Merton

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