Thomas Merton mostrando seus desenhos para Martha Schuman. 14 de julho de 1967 | . |
“A caridade deve ensinar-nos que a amizade é uma coisa santa e que não é nem caridoso nem santo fundar a nossa amizade na mentira. Podemos, em certo sentido, ser amigos de todos os homens, porque não há homem na terra com que não tenhamos algo em comum. Mas seria falso tratar com intimidade um grande número de homens. Não é possível ser íntimo senão de uns poucos, porque são muitos poucos no mundo com quem temos tudo em comum.
Assim, o amor deve ser verdadeiro para com aqueles que amamos, para conosco e, ainda, para com as leis que o regem. Não posso ser verdadeiro a mim mesmo, se pretendo ter mais do que realmente tenho em comum com pessoas de que posso gostar por motivo interesseiro e indigno.”
Assim, o amor deve ser verdadeiro para com aqueles que amamos, para conosco e, ainda, para com as leis que o regem. Não posso ser verdadeiro a mim mesmo, se pretendo ter mais do que realmente tenho em comum com pessoas de que posso gostar por motivo interesseiro e indigno.”
Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 25 e 26.
Nenhum comentário:
Postar um comentário