"A misericórdia de Deus está à nossa disposição, quando a quisermos; basta ser misericordioso com o outro. Pois é a bondade de Deus que age através de nós, quando Ele nos leva a tratar o próximo como Deus nos trata. Sua misericórdia santifica a nossa pobreza, quando sentimos compaixão pela dos outros, como se fosse a nossa. E isso é um reflexo criado da divina compaixão nas nossas almas. Assim, ela destrói os nossos pecados, no mesmo ato em que esquecemos e perdoamos os pecados alheios.
Tal compaixão não se aprende sem sofrimento. É impossível encontrá-la numa vida complacente, em que platonicamente esquecemos os erros alheios, sem nenhum senso do nosso próprio entrosamento no mundo do pecado. Se queremos conhecer a Deus, aprendamos a entender as fraquezas, pecados e imperfeições dos outros, como se nossas fossem. Temos de experimentar a sua pobreza, como Cristo fez a experiência da nossa."
Tal compaixão não se aprende sem sofrimento. É impossível encontrá-la numa vida complacente, em que platonicamente esquecemos os erros alheios, sem nenhum senso do nosso próprio entrosamento no mundo do pecado. Se queremos conhecer a Deus, aprendamos a entender as fraquezas, pecados e imperfeições dos outros, como se nossas fossem. Temos de experimentar a sua pobreza, como Cristo fez a experiência da nossa."
Homem algum é uma ilha, Thomas Merton (Editora Agir), 1968, pág.176
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