“Três
coisas sobre o comunismo: 1º, suas técnicas são tremendamente eficazes, em
certo sentido, Seu maquinismo é equipado para uma única função, uma única: apossar-se do poder. (...). A ideologia
é tão flexível que pode mudar inteiramente da noite para o dia (...). Os
Vermelhos têm o dom de fazer com que eles próprios acreditem no que querem.
O
2º fato sobre o comunismo: possui formidável ascendência sobre aqueles que de
fato se dedicam a ele Há milhões que acreditam realmente no comunismo, que
estão unidos atrás de seus chefes, por mais corruptos que sejam, e com a plena
convicção de estarem certos e de tudo mais ser ilusão. (...)
Finalmente
e mais importante: o comunismo voga a favor da corrente e já que estamos
vivendo num tempo de mudanças caóticas, é muito mais fácil destruir do que
sustentar aquilo que se mantém há séculos. Por conseguinte é bem mais fácil
para o comunismo predizer vitórias e consegui-las pois são quase inteiramente
destrutivas. Cada ‘vitória’ arrasta para o redil do comunismo novos milhões de
pessoas desprotegidas que pouco ou nada têm a perder com a mudança, pois nada
possuem em primeiro lugar. Não será coisa difícil angariar seus apoio entusiástico
e instilar-lhes a convicção de que agora estão realmente ‘ganhando uma
posição’.
Qual
a posição do monge diante desta grande corrente destruidora?.”
(Itatiaia, 1962), pág. 41-43
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