“Por mais decadentes que pareçam o homem e o mundo e por mais terrível que se torne o desespero humano, enquanto o homem continuar a ser homem, é sua própria humanidade que continuará a dizer-lhe: a vida tem um sentido. Essa é, de fato, uma das razões pelas quais tende o homem a rebelar-se contra si mesmo. Se ele pudesse ver sem esforço o sentido da vida e chegar sem tropeço ao seu fim, jamais discutiria o fato de que a vida bem vale ser vivida.”
Prólogo de Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 09
Um comentário:
Vivemos num tempo terrível onde a decadência e o desespero humanos parecem com aquela pedra redonda rolando sobre o Herrison Ford no filme "caçadores da arca perdida" e nós somos o "Indiana Jones" correndo dela... Mas existem "buracos" em que podemos pular e escapar da "pedra"... Este trecho de Thomas Merton é um desses "buracos"... Obrigado!
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