"Não
há neutralidade entre gratidão e ingratidão. Os que não têm gratidão logo começam
a se queixar de tudo. Os que não amam odeiam. Na vida espiritual não existe
indiferença para com o amor ou o ódio (...). A tibieza, em que a alma não é nem
“quente nem fria” – nem ama nem odeia positivamente -, é um estado em que se
rejeita Deus e Sua vontade, embora mantendo a aparência exterior de amá-lo
(...). A gratidão, todavia, é mais do que um exercício mental, mais do que uma
formulação de palavras (...). Ser grato é reconhecer o amor de Deus em tudo que
Ele nos deu – e Ele nos deu tudo! (...) Quem é grato sabe que Deus é bom, não
porque o ouviu dizer, mas por experiência própria. E aí é que está toda a
diferença."
Na liberdade da
solidão,
Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2014, pág. 35 e 36
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