"O eclipse dos sentidos, eis uma nuvem em que a alma se
acostuma a andar às cegas, sem parar nas aparências das coisas mutáveis ou no
conteúdo emocional da experiência em seus juízos sobre a verdade e o erro, o
bem e o mal. Antes de poder ver o Deus vivo, o espírito deve ser cego até às
mais altas percepções e juízos da sua inteligência natural. Deve entrar na pura
obscuridade, mas esta é pura Luz, é a infinita Luz de Deus mesmo, obscura às
mentes finitas."
Ascensão para a verdade, Thomas Merton (Editora
Itatiaia), 1999, pág. 44.
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