“A
contemplação (...) é um dom religioso e transcendente. Não é algo que possamos
atingir sozinhos pelo esforço intelectual e o aperfeiçoamento de nossas
potências naturais. Não é uma espécie de auto hipnose, resultando da
concentração, sobre o nosso próprio ser íntimo, espiritual. Não é fruto de
nosso próprio esforço. É dom de Deus que, em sua misericórdia, completa o
trabalho oculto e misterioso da criação em nós, iluminando nosso espírito e
nosso coração, despertando em nós a consciência de que somos palavras
proferidas em sua Única Palavra, e que o seu Espírito Criador (Creator Spiritus) habita em nós e nós
Nele. (...) A contemplação é mais do que mera consideração de verdades
abstratas sobre Deus. É um despertar, uma apreensão intuitiva com que o amor se
certifica da intervenção criadora e dinâmica de Deus em nossa vida cotidiana.”
Novas Sementes de Contemplação, Thomas Merton (Ed. Fisus), 1999, pág. 12
Novas Sementes de Contemplação, Thomas Merton (Ed. Fisus), 1999, pág. 12
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