Santo Antão - Pai dos monges |
“A
vida contemplativa não é nem pode ser uma simples evasão, uma pura negação, uma
fuga do mundo em face dos seus sofrimentos, crises, confusões e erros. (...)
Esquecer ou ignorar esse fato não exime o monge da responsabilidade na
participação de acontecimentos ante os quais o seu próprio silêncio e o seu ‘não-tomar-conhecimento’
poderão constituir uma forma de cumplicidade. (...) Pode-se dizer, em tais
casos, que o monge, em sua liturgia, em seu estudo ou em sua vida contemplativa
está de fato participando daquilo de cuja renúncia se congratula.”
Sementes de destruição,
Thomas Merton (Vozes, 1996), pág. 7
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