27 outubro 2015

Vida de gratidão

"Vivemos em constante dependência dessa misericordiosa bondade do Pai; assim, nossa vida toda é vida de gratidão - uma contínua resposta à sua ajuda, que a cada momento nos é concedida. Creio que todos descobrem isso, seja qual for sua vocação, contanto que seja a sua verdadeira vocação."

Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2014, pág.83-84

20 outubro 2015

Teresa, por Thomas Merton

"Já que a santidade e a contemplação aperfeiçoam toda a pessoa humana, não surpreende que alguns dos maiores místicos se tenham caracterizado pela ternura humana, vivacidade de espírito e bom senso. Todas essas qualidades naturais, a graça as transformou na alma de Teresa de Ahumada, para fazer dela uma das mais atraentes personalidades da Igreja. Como Reformadora das Carmelitas, ela combinou com a sua vida contemplativa um notável talento administrativo e recursos aparentemente inesgotáveis de energia. Sua história chegou a nós em uma autobiografia que se situa entre as maiores produções da literatura espanhola, embora as suas outras obras não sejam menos admiráveis."
(...)
Teresa tinha uma noção claramente apostólica da vida contemplativa. Acreditava que as suas monjas, pela vida de oração e sacrifício, deviam fazer muito pela dissipação da confusão religiosa do século XVI, pela salvação das almas e a unidade da Igreja Católica. É extremamente significativo que um dos mais belos frutos da Contra-reforma fosse um Ordem em que a oração contemplativa em sentido estrito era não só realçada mas adotada como um fim."

Ascensão para a verdade, Thomas Merton (Editora Itatiaia), pág.244-245

13 outubro 2015

Não rezamos por rezar

“Não rezamos por rezar, mas para sermos ouvidos. Não rezamos para ouvir-nos rezando, mas para que Deus possa nos ouvir e responder. E não rezamos para receber qualquer resposta: tem de ser a resposta de Deus.” 

Na liberdade da solidão,Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2014, pág.81

05 outubro 2015

O que temos em comum?

“O que todas as almas verdadeiramente contemplativas tem em comum não é o fato de reunirem-se exclusivamente no deserto, nem o de permanecerem em reclusão, mas sim o de estarem lá onde Ele está. E como O encontram? Com técnica? Não existe técnica para encontrá-Lo. Elas O encontram por Sua vontade. E Sua vontade, concedendo-lhes a graça interior e organizando o exterior de suas vidas, leva-as, de modo infalível, ao lugar exato onde O podem encontrar. Mesmo assim, não sabem como lá chegaram ou o que estão realmente fazendo.”

Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2014, pág. 75