25 agosto 2014

Casamento: sinal do amor divino

“Poderíamos melhor compreender a beleza da vocação religiosa se nos lembrássemos de que o casamento é também vocação.
 
(…)

No casamento, o amor de Deus torna-se conhecido e participado sob os véus sacramentalizados do afeto humano. A vocação para o matrimônio é um chamado à sobrenatural união que santifica e propaga a vida humana e estende o reino de Deus no mundo pela criação de filhos, futuros membros de Cristo místico. Tudo o que é mais humano e mais instintivo, tudo o que é melhor nos afetos naturais do homem, é aqui consagrado a Deus e se torna sinal do amor divino e ocasião de graça.”

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 136 e 137

18 agosto 2014

Sinais de um chamado

“Sabemos que seguimos nossa vocação quando a nossa alma se vê livre de toda a preocupação consigo mesma e é capaz de procurar a Deus até encontrá-lo, embora possa parecer que não o acha. Gratidão, confiança e liberdade interior, eis os sinais de que achamos a nossa vocação e vivemos de conformidade com ela, ainda que o resto possa parecer que falhou. Isso nos dá a paz em qualquer sofrimento e nos ensina a rir do desespero."

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 127

12 agosto 2014

Realidades superiores

“(...) a vocação humana não pode consumar-se só na ordem da natureza. O homem foi feito para uma realidade maior do que a que ele pode ver com sua inteligência desamparada, para um amor maior do que pode a sua vontade sozinha, e para uma atividade moral mais elevada do que a prudência humana possa ter disposto.”


Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 122

04 agosto 2014

Vocação

“Cada um de nós tem a sua vocação. Somos todos chamados por Deus para participar da Sua vida e do Seu reino. Cada um é chamado a ocupar no reino um lugar especial. Se encontrarmos esse lugar, seremos felizes. Para cada um de nós só há uma coisa necessária: cumprir o nosso destino pessoal de acordo com a vontade de Deus, sendo o que Deus quer que sejamos.”


Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 120