25 setembro 2017

Ouvir e pôr em prática

“O primeiro passo na vida interior, hoje em dia, não é, como imaginam alguns, aprender a não ver, a não provar, não ouvir, nem sentir as coisas. Muito ao contrário, o que devemos fazer é começar a desaprender os nossos modos errados de ver, de provar, de sentir para adquirir uns tantos modos corretos. (...) A minha alma não se descobre senão quando age. Ela deve, pois, agir. A estagnação e a inatividade trazem a morte espiritual. Mas a minha alma não deve projetar-se inteiramente nos efeitos externos da sua atividade. Não preciso ver-me a mim mesmo, eu só preciso ser quem sou.”
(Agir, 6ªEd. 1976), pág. 49 e 111

Hearing and putting into practice

The first step in the interior life, nowadays, is not, as some might imagine,
learning not to see and taste and hear and feel things. On the contrary, what we
must do is begin by unlearning our wrong ways of seeing, tasting, feeling, and so
forth, and acquire a few of the right ones. (...)My soul does not find itself unless
it acts. Therefore it must act. Stagnation and inactivity bring spiritual death. But
my soul must not project itself entirely into the outward effects of its activity. I
do not need to see myself, I only need to be myself.”
 No man is an island,
(Harvest Book, 1995), pp. 55 e 140.
Oírlo y ponerlo en práctica

El primer paso en la vida interior, hoy en día, no es, como se imaginan
algunos, aprender a no ver ni saborear ni oír ni sentir las cosas. Al contrario, lo
que debemos hacer es empezar por desaprender nuestras maneras equivocadas
de ver, saborear, sentir, etc., y adquirir algunas de las correctas. (...)Mi alma no
se encuentra a si misma si no obra. Por consiguiente, debe obrar. El
estancamiento y la inactividad acarrean la muerte espiritual. El alma no debe
proyectarse a sí misma completamente hacia los efectos exteriores de su
actividad. No se requiere verse: se necesita ser uno mismo.

 Los hombres no son islas,

(Traducción SAFTM – Brasil y [a partir de (…)]
http://stamovivo.blogspot.com.br/2014/02/notas-para- una-filosofia- de-la- vida.html

18 setembro 2017

Eu te ordeno, levanta-te!

“O sofrimento é consagrado a Deus pela fé, não uma fé no sofrimento, mas uma fé em Deus. Aceitar o sofrimento estoicamente, receber o fardo de uma necessidade fatal, inevitável e incompreensível, e leva-lo com coragem, não é consagração alguma. (...) A Cruz de Cristo não diz nada do poder do sofrimento ou da morte. Ela só fala do poder Daquele que venceu o sofrimento e a morte pela ressurreição do túmulo. ”
(Agir, 6ªEd. 1976), pág. 83




____________________
I command you to rise!


 “Suffering is consecrated to God by faith-not by faith in suffering, but by faith in God. To accept suffering stoically, to receive the burden of fatal, unavoidable, and incomprehensible necessity and to bear it strongly, is no consecration. (...)The Cross of Christ says nothing of the power of suffering or of death. It speaks only of the power of Him Who overcame both suffering and death by rising from the grave.”
No man is an island,
 (Harvest Book, 1995), p. 101.


____________________

Yo te lo ordeno, ¡levántate!


 “El sufrimiento está consagrado a Dios por la fe -no la fe en el sufrimiento, sino por la fe en Dios-. Aceptar el sufrimiento estoicamente, recibir la aflicción como una necesidad fatal, inevitable e incomprensible y soportarla con fortaleza no significa consagración. (...)La Cruz de Cristo no dice nada del poder del sufrimiento o la muerte. No habla más que del poder de Aquel que venció el sufrimiento y la muerte al levantarse de la tumba.”
Los hombres no son islas,
Traducción SAFTM - Brasil

11 setembro 2017

Foi à montanha para rezar

S. João da Cruz e S. Teresa nos deixaram estudos minuciosos dos caminhos da oração contemplativa. Mais do que qualquer outro místico, eles nos descreveram os pormenores práticos de nossa cooperação com o Espírito de Deus no grau de oração que aqui nos interessa. Ambos acham que na Noite dos sentidos e na oraçã0 de Quietude, as faculdades da alma são de algum modo passivas. Mas concordam também em que elas ainda são livres de agir, podendo ajudar ou estorvar a ação de Deus. Pensam igualmente que para ajudar a obra da graça, as faculdades devem pôr-se em uma atividade muito simplificada, que na ora da oração passiva, consiste em não fazer outro esforço senão conservar-nos passivos. Fora do tempo da oração, podem fazer mais. Mas é, de qualquer modo, mortificante manter a alma num estado de atenta receptividade durante os primeiros passos da oração passiva quando a graça age quase sem se fazer sentir e a imaginação é solicitada por muitas distrações.
(Itatiaia, 1999), pág. 161


 _______________________

He went out to the mountain to pray
 
‘Saint John of the Cross and Saint Teresa of Avila have both left us detailed studies of the ways of contemplative prayer, and better than any other mystics they have described the practical details of our cooperation with the Spirit of God in the degree of prayer which most interests us here.  They both agree that in the Night of Sense, and more still in the Prayer of Quiet, the faculties of the soul are in some measure passive.  But they also agree that these faculties are still free to act of their own accord and that consequently they are capable of either helping of hindering the work of God.  And they both agree that in order to help the action of grace our faculties must engage in some very simplified activity which, at the actual moment of passive prayer, consists in nothing more than the effort to keep themselves passive.  Outside the time of prayer, they must do more.  But in any event, it takes mortification to maintain the soul in a state of alert receptivity during the first stages of passive prayer when grace acts almost unnoticeably on the soul and when the imagination is drawn away by many distractions.’
Ascent to truth,
(citado em https://thevalueofsparrows.com/2014/12/20/intelligence-in-the-prayer-of-quiet-by-thomas-merton-2/2/)


______________________


Subió a la montaña para rezar 
San Juan de la Cruz y Santa Teresa de Ávila nos legaron unos estudios minuciosos sobre los caminos de la oración contemplativa y, mejor que cualquier otro místico, describieron los detalles prácticos de nuestra cooperación con el Espíritu de Dios en el grado de oración que aquí más nos interesa.   Ambos coinciden en que, en la Noche de los Sentidos, y aún más en la Oración de Quietud, las facultades del alma se encuentran, hasta cierto punto, pasivas.   Pero también coinciden en que dichas facultades permanecen libres para actuar por su propia voluntad y, por consiguiente, son capaces o de auxiliar o de estorbar la obra de Dios.   Coinciden, asimismo, en que, para auxiliar la acción de la gracia, nuestras facultades deben de emprender alguna actividad muy simplificada que, en el momento mismo de la oración pasiva, consiste en nada más que el esfuerzo en mantenerse pasivas.   A parte del tiempo de oración, deben de hacer más.   Pero sea como sea, se requiere de mortificación para mantener al alma en un estado de receptividad alerta durante las primeras etapas de la oración pasiva, cuando la gracia actúa casi imperceptiblemente sobre el alma y la imaginación se ve atraída por muchas distracciones.
Traducción de SAFTM - Brasil

04 setembro 2017

Exorcizando o demônio das nossas ilusões

“Deus não pode ser compreendido senão por ele mesmo. Se queremos compreendê-lo, só podemos fazê-lo, transformando-nos de certo modo nele, de maneira a conhecê-lo como ele se conhece. E Deus não se conhece a si mesmo por nenhuma representação de si. Seu Ser infinito é que é o conhecimento que Deus tem de si mesmo e nós não o conheceremos como ele se conhece enquanto não estivermos unidos ao que ele é. A fé é o primeiro passo em direção a essa transformação, porque é conhecimento que adere, na obscuridade, sem imagem nem representações, por meio de uma identificação amorosa ao Deus vivo.”
(Fisus, 1999), pág. 134