“ O pior que pode acontecer a uma pessoa já dividida em uma dúzia de compartimentos diferentes é você criar mais um e dizer a ela que esse é mais importante que todos os demais e que, daí em diante, ela deve dedicar um cuidado especial em mantê-lo separado dos outros. É o que costuma acontecer quando a contemplação é erroneamente lançada, sem prévio aviso, sobre a perplexidade e a distração do homem ocidental. As tradições orientais têm a vantagem de predispor as pessoas, mais naturalmente, para a contemplação.
A primeira coisa a fazer antes de começar a pensar sobre algo como a contemplação é tentar resgatar sua unidade natural básica, reintegrar o seu ser compartamentado em um todo coordenado e simples, e aprender a viver como uma pessoa humana integrada. Isto significa que terá que recolher os fragmentos de sua existência distraída, de forma que, quando disser 'eu', haverá alguém realmente presente para sustentar o pronome que pronunciou.”
Seeds, editado por Robert Inchausti
(Shambhala Publications: Boston & London), 2002. p. 84-85A primeira coisa a fazer antes de começar a pensar sobre algo como a contemplação é tentar resgatar sua unidade natural básica, reintegrar o seu ser compartamentado em um todo coordenado e simples, e aprender a viver como uma pessoa humana integrada. Isto significa que terá que recolher os fragmentos de sua existência distraída, de forma que, quando disser 'eu', haverá alguém realmente presente para sustentar o pronome que pronunciou.”
Seeds, editado por Robert Inchausti
Publicado originalmente in Cistercian Quarterly Review #18 (1983). p. 3
Reflexão da semana 7-03-2005
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