“ Onde há um amor profundo, simples, total, pelo homem, inclusive por todos os seres vivos, e ainda mesmo pelas coisas inanimadas, haverá então respeito pela vida, pela liberdade, pela verdade, pela justiça, e haverá um amor humilde por Deus. Mas quando não houver amor pelo homem, nem amor pela vida, então podemos fazer as leis que quisermos, baixar todos os editos, celebrar todos os tratados, promulgar todos os anátemas, poderemos levantar todas as barreiras, promover todas as inspeções, encher o espaço de satélites-espiões e até mesmo pendurar na lua máquinas fotográficas. Enquanto considerarmos o nosso próximo como um ser a quem devemos essencialmente temer e odiar, de quem devemos desconfiar e a quem devemos destruir, — não haverá possibilidade de paz sobre a terra. E quem poderá dizer se bastará o medo para evitar uma guerra de aniquilamento total?”
Seeds of Destruction, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1964. p. 183
No Brasil: Sementes de destruição, (Editora Vozes, Petrópolis), 1966. p. 181-182
Seeds of Destruction, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1964. p. 183
No Brasil: Sementes de destruição, (Editora Vozes, Petrópolis), 1966. p. 181-182
Reflexão da semana de 5-09-2005
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