“ O profundo mistério do meu ser freqüentemente me é oculto pelo conceito que faço de mim mesmo. A idéia que faço de mim mesmo é falsificada pela admiração que tenho por meus atos. E as ilusões que acalento a meu respeito são produzidas pelo contágio das ilusões de outros homens. Cada qual procura imitar a imaginária grandeza do outro.
Se não me conheço, é que penso ser a espécie de pessoa que meu círculo desejaria que eu fosse. Talvez nunca me tenha perguntado se realmente desejo ser aquilo que os outros parecem querer de mim. Se somente me desse conta de que não admiro o que todos parecem admirar, talvez começasse a viver realmente. Passaria a me ver liberto do doloroso dever de dizer o que realmente não penso e de agir de uma forma que atraiçoa a verdade de Deus e a integridade da minha alma.”
No Man is an Island, de Thomas Merton
Se não me conheço, é que penso ser a espécie de pessoa que meu círculo desejaria que eu fosse. Talvez nunca me tenha perguntado se realmente desejo ser aquilo que os outros parecem querer de mim. Se somente me desse conta de que não admiro o que todos parecem admirar, talvez começasse a viver realmente. Passaria a me ver liberto do doloroso dever de dizer o que realmente não penso e de agir de uma forma que atraiçoa a verdade de Deus e a integridade da minha alma.”
No Man is an Island, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace Jovanovich Inc., New York), 1983. p. 125-126
No Brasil: Homem algum é uma ilha, (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 115-116
Reflexão da semana de 17-10-2005
Um comentário:
Por causa da insana mentalidade mundana, muitos que praticam um ato simples de amor ou compamherismo são vistos como falsos, querendo ser santo, querendo algo em troca.
Entrementes, quando se quer agir conforme Deus-Pai nos ensinou, simultaneamente somos rebatidos por aquilo que o mesmo Deus nos explicou que iría-nos acontecer.
Heverton S.
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