“ Em primeiro lugar, todo homem procura a paz consigo mesmo. É preciso, pois não achamos naturalmente descanso em nós mesmos. Antes de poder comunicar-nos com os outros e com Deus, temos de aprender a comunicar-nos conosco. Quem não está em paz consigo, necessariamente projeta sua luta interior nas pessoas com quem vive e contamina seu ambiente com conflito. Nem quando se esforça consegue fazer o bem, pois não sabe fazer o bem a si mesmo. Nos momentos de mais idealismo, pode decidir fazer outros felizes: assim, os oprimirá com sua própria infelicidade. Procura encontrar-se a si mesmo no trabalho de fazer os outros felizes. Por conseguinte, lança-se a esse trabalho. Mas só tira daí o que aí coloca: sua confusão, sua desintegração, sua própria infelicidade.”
No Man is an Island de Thomas Merton
(Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 120-21.
No Brasil: Homem algum é uma ilha (Verus Editora, Campinas) 2003. p. 111-112
No Brasil: Homem algum é uma ilha (Verus Editora, Campinas) 2003. p. 111-112
Reflexão da semana de 17-04-2006
Um comentário:
Mto bem sintetizado o texto, realmente expressa, mesmo que com poucas palavras esse conflito e/oou busca de paz interior...
Bem exemplificado atraves de um ponto de fuga como buscar a propria felicidade atraves da felicidade dos outros, desta forma porem qdo se esta sozinho, e as vezes necessitamos ficar só, percebe-se que existe em nós um enorme vazio e logo se deparamos o quanto esta infeliz
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