“ O homem tem uma necessidade instintiva de harmonia e paz, ordem e sentido. Nenhuma dessas parecem ser características evidentes da sociedade moderna. Um livro escrito num mosteiro, onde as tradições e os ritos de uma era mais contemplativa permanecem vivos e continuam sendo praticados, talvez possa relembrar aos homens que existiu, uma vez, um modo de vida mais vagaroso e mais espiritual – e que este era o modo de seus ancestrais. Assim, mesmo no confuso estilo de vida do Ocidente está tecida uma certa memória da contemplação. É uma lembrança tão vaga e tão remota que mal pode ser compreendida e, contudo, pode, despertar a esperança de se recuperar a paz interior. Nessa esperança, o homem moderno pode, talvez, esperar por um momento o sonho de uma vida contemplativa e de um estado espiritual mais elevado de tranqüilidade, descanso e de calma alegria.”
Introductions East & West: The Foreign Prefaces of Thomas Merton
Editado por Robert E. Daggy
(Unicorn Press Inc., Greesboro, NC), 1981, p. 65
Reflexão da semana de 04-09-2006
Um pensamento para recordar: “A felicidade consiste em encontrar precisamente o que poderia ser “aquela coisa necessária” em nossas vidas e, alegremente, renunciar a todo o resto.”
Homem algum é uma ilha, de Thomas Merton
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