“ É fato bem conhecido que, no Oriente, na China, na Índia, no Japão e na Indonésia, a vida religiosa e contemplativa é promovida há séculos e conheceu um desenvolvimento de uma riqueza ímpar. Durante séculos, a Ásia foi um continente de grandes comunidades monásticas. Ao mesmo tempo, a vida solitária floresceu ou à sombra dos mosteiros ou em florestas, montanhas ou desertos. O yoga hindu, em suas várias formas, tornou-se quase lendário em termos de contemplação oriental. O yoga recorre a uma variedade de disciplinas e técnicas ascéticas para a ‘libertação’ do espírito humano das limitações que lhe impõe a existência material, corpórea. Em todo o Oriente, seja no hinduísmo ou no budismo, encontramos essa sede profunda, indizível, de beber nos rios do Paraíso. Sejam quais forem as filosofias e teologias por trás dessas formas de existência contemplativas, o esforço é sempre o mesmo: a busca da unidade, o retorno para o eu mais interior unido com o Absoluto, a busca Daquele que está acima de tudo, e em tudo, Daquele que Só Ele é Só.”
The Inner Experience, de Thomas Merton
Editado por William H. Shannon
(HarperSanFrancisco, San Francisco) 2003, p. 29-30
No Brasil: A Experiência Interior, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2007. p. 43-44
Reflexão da semana de 30-06-2008
Um pensamento para reflexão: “A oração é liberdade e afirmação crescendo a partir do nada em direção ao amor. A oração é o florescimento da nossa liberdade mais interior em resposta à Palavra de Deus.”
Contemplação num mundo de ação, Thomas Merton
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