“Isso nos dará alguma idéia do tipo de preparação necessária à vida contemplativa. É uma vida calma, no campo, em contato com o ritmo da natureza e com as estações. Uma vida na qual há trabalho manual, exercício de artes e ofícios, não em espírito diletante, mas realmente ligadas às necessidades da vida de cada um. Cultivo da terra, criação de animais, jardinagem. Uma vasta e séria cultura literária, musical e artística, também não no sentido da revista Time and Life (uma introdução tagarela a Ticiano, a Praxíteles e Jackson Pollock), mas uma apreciação autêntica e criativa do modo como poemas, quadros, etc., são feitos. Uma vida na qual há lugar para conversas sérias, mas pouco ou nenhum espaço para a TV. Mencionamos essas coisas não para insistir em que só a vida no campo pode preparar para a contemplação, mas para mostrar o tipo de exercício necessário.”
The Inner Experience, de Thomas Merton
Editado por William H. Shannon
(HarperSanFrancisco, San Francisco) 2003, p. 113
No Brasil: A Experiência Interior, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2007. p. 188-189.
Reflexão da semana de 25-05-2009
Um pensamento para reflexão: “Há outro aspecto essencial no cristianismo: o interior, o silencioso, o contemplativo, no qual a sabedoria oculta é mais importante do que a ciência prática organizacional, e no qual o amor substitui a vontade de obter resultados visíveis.”
Amor e Vida, Thomas Merton
Nenhum comentário:
Postar um comentário