19 abril 2010

De que adianta orar?

“Sem coragem, jamais poderemos atingir a verdadeira simplicidade. A covardia nos mantém num espírito dúbio - hesitante entre o mundo e Deus. (...) E essa hesitação impossibilita a verdadeira oração – nunca ousa realmente pedir algo ou, se pede, está tão incerta de ser ouvida que, no próprio ato de pedir, procura subrepticiamente construir, pela prudência humana, uma resposta artificial.”

Thoughts in Solitude, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux Publishers, New York), 1958. p. 24
No Brasil: Na liberdade da solidão, (Editora Vozes, Petrópolis), 2001. p. 30


Reflexão da semana de 19-04-2010

Um pensamento para reflexão: “De que adianta orar se, no próprio momento de oração, confiamos tão pouco em Deus que nos dedicamos a planejar nosso próprio tipo de resposta à nossa oração?”

Na liberdade da solidão, Thomas Merton

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