“Vivemos em crise, e talvez achemos isto interessante. No entanto, também nos sentimos também culpados em relação a esse fato, como se não devêssemos estar em crise. Como se fôssemos tão sábios, tão capazes, tão gentis, tão razoáveis que a crise deveria ser sempre impensável. É, sem dúvida, esse deveríamos, esse devemos que torna nossa era tão interessante que não pode ser um tempo de sabedoria, nem mesmo de razão. Pensamos saber o que deveríamos estar fazendo e nos vemos, com a inexorável deliberação de uma máquina que enguiçou, fazendo o oposto.”
Conjectures of a Guilty Bystander, de Thomas Merton
(Doubleday, New York), 1966. p. 66
No Brasil: Reflexões de um espectador culpado, (Editora Vozes, Petrópolis), 1970. p. 76
(Doubleday, New York), 1966. p. 66
No Brasil: Reflexões de um espectador culpado, (Editora Vozes, Petrópolis), 1970. p. 76
Reflexão da semana de 31-01-2011
Um pensamento para reflexão: “Se realmente buscássemos a verdade, começaríamos lenta e laboriosamente a nos despir de todas as camadas de ficção e ilusão que nos recobrem: ou, pelo menos, desejaríamos poder fazê-lo, pois o mero querer não basta para realizá-lo.”
Reflexões de um espectador culpado, Thomas Merton
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