27 junho 2016

Fuga Mundi

Santo Antão - Pai dos monges
“A vida contemplativa não é nem pode ser uma simples evasão, uma pura negação, uma fuga do mundo em face dos seus sofrimentos, crises, confusões e erros. (...) Esquecer ou ignorar esse fato não exime o monge da responsabilidade na participação de acontecimentos ante os quais o seu próprio silêncio e o seu ‘não-tomar-conhecimento’ poderão constituir uma forma de cumplicidade. (...) Pode-se dizer, em tais casos, que o monge, em sua liturgia, em seu estudo ou em sua vida contemplativa está de fato participando daquilo de cuja renúncia se congratula.”

Sementes de destruição, Thomas Merton (Vozes, 1996), pág. 7

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