“ Basicamente, nosso primeiro dever hoje é para com a verdade humana na sua realidade existencial; isto, mais cedo ou mais tarde, leva-nos a um confronto com o sistema e o poder que procuram subjugar a verdade para atender a interesses particulares, talvez racionalizados como ideais. Mais cedo ou mais tarde, o dever humano apresenta-se sob a forma de uma crise de que não se pode fugir. Nessa hora é muito bom, quase essencial, ter ao lado outras pessoas igualmente determinadas, e assim ser guiados por uma inspiração comum e uma comunhão na verdade. Aqui pode ser encontrada a verdadeira força. Uma testemunha completamente isolada é muito mais difícil e perigosa. No final, isto também pode se tornar necessário. Em todo o caso, sabemos que a nossa força, em última instância, está no Senhor e em Seu Espírito, e a fé deve fazer-nos depender inteiramente de Sua vontade e providência. Precisamos então estar realmente desapegados e livres para nos deixarmos deter ou impedir por qualquer coisa secundária ou irrelevante. Isto é outro modo de dizer que a pobreza é também nossa força.”
The Courage for Truth: The Letters of Thomas Merton to Writers
Selecionado e editado por Christine M. Bochen
(Farrar, Straus & Giroux, New York), 1983. p. 159
The Courage for Truth: The Letters of Thomas Merton to Writers
Selecionado e editado por Christine M. Bochen
(Farrar, Straus & Giroux, New York), 1983. p. 159
Reflexão da semana 11-04-2005
Nenhum comentário:
Postar um comentário