“ Há em todas as coisas visíveis uma fecundidade invisível, uma luz tênue, um manso anonimato, uma oculta inteireza. Essa misteriosa Unidade e Integridade é a Sabedoria, a Mãe de tudo, Natura Naturans. Há em todas as coisas uma inesgotável doçura e pureza, um silêncio que é a fonte de ação e de alegria. Transborda em calada bondade e flui para mim de invisíveis raízes de todos os seres criados, acolhendo-me ternamente, saudando-me com indescritível humildade. Isto é ao mesmo tempo meu próprio ser, minha própria essência e o Dom do Pensamento e da Arte do meu Criador dentro de mim, falando como Hagia Sophia, falando como minha irmã, Sabedoria.
Estou desperto, nasci de novo ao ouvir a voz dessa minha Irmã, que me foi enviada das profundezas da divina fecundidade.”
When the trees say nothing, de Thomas Merton
Editado por Kathleen Deignan
(Sorin Books, Notre Dame, Indiana), 2003. p. 179.
Publicado originalmente in Emblems of a Season of Fury
(J. Laughlin, Norfolk, CT), 1963. p. 6
Reflexão da semana de 18-04-2005
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