“ Devemos tentar nos aceitar, de modo individual ou coletivo, não só como perfeitamente bons ou perfeitamente maus, mas sim como uma misteriosa e indescritível mistura de bem e de mal. Temos que nos sustentar com o pouco de bem que abrigarmos em nós, sem exageros. Temos que defender nossos legítimos direitos, porque, se não respeitarmos nossos direitos, com toda certeza também não respeitaremos os direitos dos outros. Mas, ao mesmo tempo, temos de reconhecer que, deliberadamente ou não, violamos direitos de outros. Temos que ser capazes de admitir isso tanto como resultado de um auto-exame, mas também quando inesperadamente alertado por outros, talvez de forma não muito suave.”
A Thomas Merton Reader, editado por Thomas P. McDonnell
(Image Books, A Division of Doubleday @ Company, Inc. Garden City, NY), 1974. p. 315
A Thomas Merton Reader, editado por Thomas P. McDonnell
(Image Books, A Division of Doubleday @ Company, Inc. Garden City, NY), 1974. p. 315
Reflexão da semana de 9-01-2006
Um comentário:
O auto-exame é uma das coisas mais dolorosas de se fazer, quando não temos a humildade de aceitação...
Às vezes, a nossa formação não foi bem entendida por nós quando eramos pequenos, e então, transformamos nossas avaliações em culpas. No auto-exame, sabemos que fomos nós que exageramos no trato das disciplinas mal exercitadas por nós, às quais deixaram muitas lacunas para na idade adulta resolvermos... Mas a humildade pode nos salvar, se quisermos. E a aceitação virá expontaneamente, através da graça de Deus, que sabe o quanto lutamos por exercê-la!
Anônima SF
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