19 fevereiro 2007

Quaresma: nosso Outono Santo

“ Até os momentos mais sombrios da Liturgia são cheios de alegria, e a Quarta-feira de Cinzas, início do jejum quaresmal, é um dia de felicidade, um banquete cristão. Não pode ser de outro modo, uma vez que faz parte do grande ciclo Pascal.

O Mistério Pascal é, acima de tudo, o mistério da vida no qual a Igreja, ao celebrar a morte e a ressurreição de Cristo, penetra no Reino de Vida que Ele implantou, de uma vez por todas, por meio de sua vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Devemos lembrar-nos do sentido original da Quaresma, ver sacrum, a “fonte sagrada” da Igreja na qual os catecúmenos eram preparados para o batismo, e os penitentes públicos purificados, pela penitência, para a restauração da sua vida sacramental em comunhão com o resto da Igreja. Portanto, a Quaresma, é mais tempo de cura do que de punição.”
Seasons of Celebration, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1965. p. 113
No Brasil: Tempo e Liturgia, (Editora Vozes, Petrópolis), 1968. p. 116
Reflexão da semana de 19-02-2007

Um pensamento para reflexão: “A Quaresma é uma preparação para o júbilo no Amor de Deus. E essa preparação consiste em receber o dom de sua misericórdia — dom que recebemos na medida em que lhe abrimos o coração, lançando fora o que não pode conviver com a misericórdia.”
Tempo e liturgia, Thomas Merton

2 comentários:

Anônimo disse...

Agradeço a bondade infinita de Deus por ter me conduzido a estas páginas...
Quantas leituras profundas!
Estou aprendendo e praticando a Oração Centrante.
Com simplicidade busco o meu centro e de lá "AGRADEÇO!"

Anônimo disse...

Lucília,
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