“Senhora, quando naquela noite saí da Ilha, que foi outrora vossa Inglaterra, vosso amor me acompanhou, ainda que eu não pudesse sabê-lo nem dele tomar consciência. Foi vosso amor, vossa intercessão por mim perante Deus, que estava preparando os mares diante de mim, abrindo-me o caminho para outro país.
Eu não tinha certeza para onde ia nem podia imaginar o que faria em Nova Iorque. Mas vós vistes mais longe e com mais clareza e abristes os mares diante de meu navio, cuja trajetória me levou por sobre as águas a um lugar com que jamais havia sonhado, mas que já então estáveis preparando para ser minha salvação, meu refúgio e meu lar. E quando eu achava que não havia Deus, não havia amor nem misericórdia, vós me conduzíeis o tempo todo para dentro de Seu amor e misericórdia, levando-me, sem meu conhecimento, para a casa que me ocultaria no segredo de Sua Face.”
Eu não tinha certeza para onde ia nem podia imaginar o que faria em Nova Iorque. Mas vós vistes mais longe e com mais clareza e abristes os mares diante de meu navio, cuja trajetória me levou por sobre as águas a um lugar com que jamais havia sonhado, mas que já então estáveis preparando para ser minha salvação, meu refúgio e meu lar. E quando eu achava que não havia Deus, não havia amor nem misericórdia, vós me conduzíeis o tempo todo para dentro de Seu amor e misericórdia, levando-me, sem meu conhecimento, para a casa que me ocultaria no segredo de Sua Face.”
The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton
(Harcourt, Brace, New York), 1948, p. 129-130
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005, p. 161-162
(Harcourt, Brace, New York), 1948, p. 129-130
No Brasil: A montanha dos sete patamares, (Editora Vozes, Petrópolis), 2005, p. 161-162
Reflexão da semana de 28-05-2007
Um pensamento para reflexão: “Preciso muito de oração com um coração contrito, com pensamentos mais humildes sobre dizer e fazer o que eu digo e faço. Tento parecer sábio, mas não temo a Deus sem o quê não há um começo para a sabedoria.”
A Search for Solitude. Journals, volume 4, Thomas Merton
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