“ Na moderna sociedade tecnológica, tornamo-nos insensíveis e desiludidos. Aprendemos a suspeitar do que se apresenta como novo, a duvidar da ‘última novidade’ em tudo. O novo atrai-nos instintivamente, mas nele só vemos a mesma velha impostura. O brilho ilusório da novidade, a pretensa criatividade de uma sociedade na qual a juventude é comercializada e os jovens são velhos antes dos vinte enche alguns corações de profundo desespero. Parece não haver meio de encontrar mudança real alguma. ‘Quanto mais as coisas mudam’, diz um provérbio francês, ‘mais são as mesmas’.
Entretanto, no mais profundo de nosso ser, ainda ouvimos a voz insistente que nos diz: ‘Você precisa renascer.’
Há em nós um instinto de novidade, de renovação, de liberação do poder criativo. Buscamos despertar em nós mesmos uma força que realmente mude nossas vidas de dentro para fora. Contudo, o mesmo instinto nos diz que essa mudança é a recuperação do mais profundo, mais original, mais pessoal que há em nós. Renascer não é tornar-nos outra pessoa, e sim tornar-nos nós mesmos.”
Entretanto, no mais profundo de nosso ser, ainda ouvimos a voz insistente que nos diz: ‘Você precisa renascer.’
Há em nós um instinto de novidade, de renovação, de liberação do poder criativo. Buscamos despertar em nós mesmos uma força que realmente mude nossas vidas de dentro para fora. Contudo, o mesmo instinto nos diz que essa mudança é a recuperação do mais profundo, mais original, mais pessoal que há em nós. Renascer não é tornar-nos outra pessoa, e sim tornar-nos nós mesmos.”
Love and Living, de Thomas Merton
Editado por Naomi Burton Stone e Patrick Hart, OCSO
(Farrar, Straus and Giroux, New York) 1979, p. 176
No Brasil: Amor e Vida, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2.004. p. 206
Reflexão da semana de 29-09-2008
Um pensamento para reflexão: “O instinto espiritual mais profundo do ser humano é o anseio pela verdade interior que exige que sejamos fiéis a nós mesmos: as nossas potencialidades mais profundas e mais originais. Ao mesmo tempo, contudo, para nos tornarmos nós mesmos, precisamos morrer. Ou seja, para descobrirmos nosso verdadeiro eu, o falso eu precisa morrer. Para que o eu interior apareça, o eu exterior precisa desaparecer, ou pelo menos tornar-se secundário, desimportante.
Amor e Vida, Thomas Merton
4 comentários:
O comentário acima, idêntico a outros já veiculados pelo mesmo leitor em outros locais deste blog, embora piedoso e bem intencionado, não se refere diretamente ao assunto postado.
Solicitamos, portanto, ao leitor que se identifica como "osátiro" que evite usar igual expediente daqui em diante, neste nosso blog, o que antecipadamente agradecemos.
é engraçado como o que foi postado no blog é exatamente aquilo que eu precisava ler hoje.....
Olá!
Gostaria de receber os textos postados no blog em meu e-mail.
É possível?
Agardeço de coração!
flaviosobreiro@yahoo.com.br
Flávio Sobreiro da Costa
Pouso Alegre - MG
Ao Flávio,
Seu nome foi incluído na lista de distribuição do blog.
Um abraço.
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