“A contemplação ativa se nutre da meditação, da leitura e, como veremos, da vida sacramental e litúrgica da Igreja. Mas, antes de se transformarem em contemplação, a leitura, a meditação e a adoração precisam fundir-se em uma visão intuitiva e unificada da realidade.
Na leitura, por exemplo, passamos de um pensamento a outro, seguimos o desenvolvimento das idéias do autor e, se lermos bem, contribuímos com algumas idéias próprias. Essa atividade é discursiva. A leitura se torna contemplativa quando, em vez de raciocinar, abandonamos a seqüência dos pensamentos do autor, não só para seguir nossos próprios pensamentos (meditação), mas simplesmente para erguer-nos acima do pensamento e penetrar no mistério da verdade, que é vivido intuitivamente como presente e real.
The Inner Experience, de Thomas Merton
Editado por William H. ShannonNa leitura, por exemplo, passamos de um pensamento a outro, seguimos o desenvolvimento das idéias do autor e, se lermos bem, contribuímos com algumas idéias próprias. Essa atividade é discursiva. A leitura se torna contemplativa quando, em vez de raciocinar, abandonamos a seqüência dos pensamentos do autor, não só para seguir nossos próprios pensamentos (meditação), mas simplesmente para erguer-nos acima do pensamento e penetrar no mistério da verdade, que é vivido intuitivamente como presente e real.
The Inner Experience, de Thomas Merton
(HarperSanFrancisco, San Francisco) 2003, p. 59.
No Brasil: A Experiência Interior, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2007. p. 84-85.
Reflexão da semana de 15-06-2009
Um pensamento para reflexão: “A intuição contemplativa da realidade é uma percepção de valor: não uma percepção intelectual ou especulativa, mas prática e vivencial. Não é só uma questão de observar, mas de dar-se conta. Não é algo abstrato e geral, mas particular e concreto. É uma captação pessoal do sentido e valor existencial da realidade.”
A Experiência Interior, Thomas Merton
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