20 julho 2009

Escolhendo um pai espiritual

“Só ler livros e seguir as orientações escritas por mestres do passado não substitui o contato direto com um orientador vivo. O Mestre não se limita a admoestar ou instruir. Tem de conhecer e analisar os mais íntimos pensamentos do discípulo. A parte mais importante da direção é a abertura com que o discípulo manifesta ao Pai Espiritual não só seus atos, mas todos os seus pensamentos.”


Contemplation in a World of Action
, de Thomas Merton

(Doubleday, Garden City, NY), 1971. p. 299
No Brasil: Contemplação num Mundo de Ação (Ed. Vozes, Petrópolis), 1975, p. 261
Reflexão da semana de 20-07-2009


Um pensamento para reflexão: “O monge deve ter a liberdade de escolher seu próprio pai espiritual, é claro. Mas estará apenas se iludindo se escolher um mestre que jamais lhe diga algo além do que ele quer ouvir, e nunca lhe ordene nada contra sua própria vontade.”
Contemplação num mundo de ação, Thomas Merton