“Os Cistercienses (sobre quem nos estenderemos em outro capítulo) representam a fina flor da espiritualidade e misticismo monásticos medievais. [Seu] misticismo era bíblico, centrado no mistério de Cristo, um misticismo tradicional, centrado na antiga maneira transmitida por Cassiano, por São Gregório o Grande e pelos Beneditinos, com generoso acréscimo do melhor de Agostinho e de alguns notáveis traços de Dionísio. [Era] uma escola de experiência, na qual a experiência pessoal não é tanto analisada e dissecada, e sim plena e poeticamente expressa nas imagens e termos tradicionais das Escrituras. Daí o caráter do misticismo Cisterciense ser o de reviver os mistérios das Escrituras na vida pessoal de cada um, sem subjetivismo indevido.”
An Introduction to Christian Mysticism, de Thomas Merton.
Editado por Patrick F. O'Connell
(Cistercian Publications, Kalamazoo, MI) 2008, p. 171.
Reflexão da semana de 27-07-2009
Um pensamento para reflexão: “[O misticismo Cisterciense era] uma escola de amor, centrada na idéia da recuperação da semelhança perdida com Deus, na restauração da imagem que está em nós por natureza.”
An Introduction to Christian Mysticism, Thomas Merton
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