Recordando Thomas Merton, que faleceu 41 anos atrás, no dia 10 de dezembro de 1968, por ter-nos dado a vislumbrar uma certa maneira especial de estar vivo.
Canção para Ninguém
Flor amarela
(Luz e espírito)
Canta sozinha
Para Ninguém.
(Luz e espírito)
Canta sozinha
Para Ninguém.
Espírito de ouro
(Luz e vazio)
Canta sozinho
Sem uma palavra.
(Luz e vazio)
Canta sozinho
Sem uma palavra.
Que ninguém toque este suave sol
Em cujo escuro olhar
Alguém desperto está.
Em cujo escuro olhar
Alguém desperto está.
(Sem luz, sem ouro, sem nome, sem cor
E sem pensar:
Totalmente desperto!)
E sem pensar:
Totalmente desperto!)
Céu de ouro
Canta sozinho
Para ninguém.
Canta sozinho
Para ninguém.
Selected Poems of Thomas Merton
(New Directions, Inc., New York), p. 135
(New Directions, Inc., New York), p. 135
Reflexão da semana de 07-12-2009
Um pensamento para reflexão: “Quer te digas interessado ou não no amor, basta estares vivo para que te diga respeito, porque o amor não é apenas algo que te acontece: é uma certa maneira especial de estar vivo.”
Amor e vida, Thomas Merton
A Song For Nobody
A yellow flower
(Light and spirit)
Sings by itself
For Nobody.
(Light and spirit)
Sings by itself
For Nobody.
A golden spirit
(Light and emptiness)
Sings without a word
By itself.
(Light and emptiness)
Sings without a word
By itself.
Let no one touch this gentle sun
In whose dark eye
Someone is awake.
In whose dark eye
Someone is awake.
(No light, no gold, no name, no color
And no thought:
O, wide awake!)
And no thought:
O, wide awake!)
A gold heaven
Sings by itself
A song to nobody.
Sings by itself
A song to nobody.
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