Não deve haver dúvida, nenhuma transigência nos meus esforços, para que eu não falseie esse trabalho de verdade por dar excessiva importância ao que outros aprovam ou consideram como ‘santo’. Em suma, pode acontecer (ou não) que o que Deus pede de mim me faça parecer menos perfeito aos olhos de outros, e que isso poderá me privar de seu apoio, afeto ou respeito. Portanto, santificar-me pode significar a angústia de parecer um pecador, um paria, e, num sentido real, “sê-lo”. Isto pode significar um aparente conflito com certos critérios talvez mal compreendidos por mim, por outros ou por todos nós.
O jeito é apegar-me à vontade e à verdade de Deus em sua pureza e tentar ser sincero, agindo em tudo com genuíno amor, na medida do possível.”
A Year with Thomas Merton, Daily Meditations from His Journals
Selecionado e editado por Jonathan Montaldo
(HarperSanFrancisco, A Division of HarperCollinsPublishers, New York), 2004, p. 370
Reflexão da semana de 24-01-2005
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