“ Há uma certa inocência em não ter uma solução. Há uma certa inocência num tipo de desesperança: mas só se na desesperança encontrarmos salvação. Quero dizer, desesperança em relação a este mundo e tudo o que nele existe. Desesperança em relação aos homens e seus planos, para assim esperar pela resposta impossível que está além de nossas contradições terrenas e que, contudo, pode irromper em nosso mundo e resolvê-las, mas apenas se alguns esperarem apesar da desesperança.
As verdadeiras soluções não são aquelas que forçamos sobre a vida de acordo com nossas teorias, e sim aquelas que a própria vida fornece aos que se dispõem a receber a verdade. Como conseqüência, cabe-nos tomar distância de todos aqueles que têm teorias que prometem soluções claras e infalíveis, e desconfiar dessas teorias, não com um espírito de negativismo e derrota, mas, ao contrário, confiando na própria vida, na natureza e, se me permitem, em Deus acima de tudo. Porque desde que decidiu ocupar o lugar de Deus, o homem tem se mostrado, de longe, o mais cego, o mais cruel, o mais mesquinho e o mais absurdo de todos os falsos deuses. Só podemos nos dizer inocentes se nos recusarmos a esquecer desse fato e fizermos tudo para que outros também o percebam.”
Raids on the Unspeakable, de Thomas Merton
(New Directions, 1966), 1966. p. 60-61
As verdadeiras soluções não são aquelas que forçamos sobre a vida de acordo com nossas teorias, e sim aquelas que a própria vida fornece aos que se dispõem a receber a verdade. Como conseqüência, cabe-nos tomar distância de todos aqueles que têm teorias que prometem soluções claras e infalíveis, e desconfiar dessas teorias, não com um espírito de negativismo e derrota, mas, ao contrário, confiando na própria vida, na natureza e, se me permitem, em Deus acima de tudo. Porque desde que decidiu ocupar o lugar de Deus, o homem tem se mostrado, de longe, o mais cego, o mais cruel, o mais mesquinho e o mais absurdo de todos os falsos deuses. Só podemos nos dizer inocentes se nos recusarmos a esquecer desse fato e fizermos tudo para que outros também o percebam.”
Raids on the Unspeakable, de Thomas Merton
(New Directions, 1966), 1966. p. 60-61
Reflexão da semana de 10-01-2005
2 comentários:
o que eu estava procurando, obrigado
nem em toda realidade,podemos decifrar o q nos acontece!temos emfim um aparato bélico universal de teorias e pensamentos q nos levam a questionamentos indecifraveis e desejos desenfreados de um momento unico q queremos não mais esquecer...
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