“ Descobrir a vida contemplativa é uma nova auto-descoberta. Pode-se dizer que é o florescer de uma identidade mais profunda em um plano totalmente diferente da mera descoberta psicológica, uma nova identidade paradoxal que só é encontrada na perda de si. Encontrar a si mesmo perdendo-se a si mesmo faz parte da 'contemplação'. Lembram do que diz o Evangelho Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á? (Mt, 16,25) ”
Seeds, editado por Robert Inchausti
(Shambhala Publications: Boston & London), 2002. p. 132
Publicado originalmente em Contemplation in a World of Action
(Garden City, NY: Doubleday), 1971. p.352
No Brasil: Contemplação num Mundo de Ação (Ed. Vozes, Petrópolis), 1975, p. 307
(Shambhala Publications: Boston & London), 2002. p. 132
Publicado originalmente em Contemplation in a World of Action
(Garden City, NY: Doubleday), 1971. p.352
No Brasil: Contemplação num Mundo de Ação (Ed. Vozes, Petrópolis), 1975, p. 307
Reflexão da semana de 12-12-2005
2 comentários:
Quando Thomas Merton diz que "DESCOBRIR A VIDA CONTEMPLATIVA É UMA NOVA AUTO-DESCOBERTA", faz-nos analisar a palavra DESCOBERTA, antes de tudo:
Soube pela entrevista de um dos prêmios Nobel de Física, que a sensação de DESCOBERTA é mais importante do que a própria tese defendida.
Lembro-me que em cada pincelada nova, com técnica e estilo elaborados no momento de pintura, sinto a mesma coisa, porque descobrir alguma coisa boa tem sabor de infinito.
Cada texto de Thomas Merton é assim... Quando um jovem lê, entende como jovem. A descoberta é para aquele momento específico. Quando uma pessoa idosa, acostumada à leitura freqüente, à seleção constante e à assimilação mais amadurecida, lê Thomas Merton, descobre que suas palavras são IMUTÁVEIS, PORQUE SÃO PERFEITAS DE VERDADES, mas mesmo assim, sempre tem a oportunidade de fazer ' UMA NOVA AUTO-DESCOBERTA", porque crescemos com a leitura numa evolução de pensamentos e atitudes, embora, sempre estejamos na ambivalência de quedas, imprecisões e impulsividades. Talvez, porque a gente se perca nos problemas deixando de aproveitar o que é possível. Mas, a leitura de Thomas Merton, serve para um retorno ao principal lugar da nossa vida, que é o presente, na constante auto-redescoberta de nós mesmos.Ele ultrapassa os tempos para nos compartilhar da sua luz, pela graça de Deus!
Anônima SF
Certamente descobrir-se a si mesmo é uma mística, sobretudo, diante de uma sociedade que não consegue absorver o que é essencial. Somos educados a buscar sempre nas coisas acidentais os valores para a vida, normalmente uma vida sem uma experiência interior. Voltar-se a si mesmo é compreender a maior aventura que um ser humano pode empreender: descobrir-se e perceber-se totalmente segundo os desígnios amorosos de Deus.
Postar um comentário