“ Deve haver um momento no dia em que o homem que faz planos os esqueça e aja como se não tivesse feito plano algum.
Deve haver uma hora do dia em que o homem que precisa falar fique em total silêncio. E que sua mente não mais formule raciocínios e ele se pergunte: tinham algum sentido?
Deve haver um tempo em que o homem de oração vai orar como se fosse a primeira vez que ora na vida; quando um homem resoluto põe suas resoluções de lado como se todas tivessem sido quebradas e aprende uma sabedoria diferente: distinguir entre o sol e a luz, entre as estrelas e as trevas, entre o mar e a terra firme, entre o céu noturno e a encosta da colina. ”
No Man is an Island, de Thomas Merton
(Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 260
No Brasil: Homem algum é uma ilha, (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 218
Deve haver uma hora do dia em que o homem que precisa falar fique em total silêncio. E que sua mente não mais formule raciocínios e ele se pergunte: tinham algum sentido?
Deve haver um tempo em que o homem de oração vai orar como se fosse a primeira vez que ora na vida; quando um homem resoluto põe suas resoluções de lado como se todas tivessem sido quebradas e aprende uma sabedoria diferente: distinguir entre o sol e a luz, entre as estrelas e as trevas, entre o mar e a terra firme, entre o céu noturno e a encosta da colina. ”
No Man is an Island, de Thomas Merton
(Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 260
No Brasil: Homem algum é uma ilha, (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 218
Reflexão da semana de 26-12-2005
Um comentário:
Thomas Merton é verdadeiramente um poeta. Mas, fala a verdade em sua poesia. São diferentes das minhas poesias, porque nascem de conjecturas e ilusões sobre a arte.
Thomas Merton chega a ponto de ser também um físico, quando distingue o sol da luz. Jamais pensei nisso antes...
O sol e a luz, seriam respectivamente, a unidade de tempo e a claridade? Coisas decorrentes? Coisas semelhantes? Valores diferentes? Propriedades de causa e efeito? Ou nada disso? Mas, ele deve ter tido algum outro texto que elucide mais claramente, para chegarmos à conclusão que "HOMEM ALGUM É UMA ILHA", ainda que nas nossas próprias interpretações... Por esse motivo acho melhor ler novamente esse livro dele.
Continuo a desejar a luz, mais que o sol...Isso já deve ser também uma maneira de exaurir sua sabedoria de Monge Trapista que contemplou assiduamente DEUS - que é LUZ!
Anônima SF
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