“ Um dos principais obstáculos a essa perfeição de caridade generosa é a ansiedade egoísta de tirar o máximo de cada coisa, de ter um brilhante êxito aos nossos olhos e aos dos outros. Só podemos livrar-nos dessa ansiedade se aceitarmos perder algo em quase tudo o que fizermos. Não podemos dominar tudo, provar tudo, compreender tudo, esgotar totalmente cada experiência. Mas, se tivermos a coragem de abrir mão de quase tudo, provavelmente conseguiremos reter o único necessário – seja ele qual for. Se formos por demais ávidos de ter tudo, quase com certeza perderemos até a única coisa que necessitamos.
A felicidade consiste em descobrir precisamente o que pode ser essa ‘única coisa necessária’ em nossas vidas e renunciar alegremente a todo o resto. Pois então, por um divino paradoxo, constatamos que tudo o mais nos é dado junto com a coisa única de que precisamos.”
A felicidade consiste em descobrir precisamente o que pode ser essa ‘única coisa necessária’ em nossas vidas e renunciar alegremente a todo o resto. Pois então, por um divino paradoxo, constatamos que tudo o mais nos é dado junto com a coisa única de que precisamos.”
No Man is an Island, de Thomas Merton
(Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 130
No Brasil: Homem algum é uma ilha, (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 119
Reflexão da semana de 29-05-2006
3 comentários:
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
»
Nice! Where you get this guestbook? I want the same script.. Awesome content. thankyou.
»
Postar um comentário