“ Receitamos uns aos outros remédios que nos trarão paz de espírito e, ainda assim, somos devorados pela ansiedade. Fazemos planos para o desarmamento e a paz entre as nações, e nossos planos mudam apenas a forma e o método das agressões. Os ricos têm tudo o que desejam, exceto felicidade, e os pobres são sacrificados à infelicidade dos ricos. Ditaduras usam suas polícias secretas para esmagarem milhões sob o intolerável peso de mentiras, injustiça e tirania, e os que ainda vivem em democracias esqueceram-se de como fazer bom uso de sua liberdade, pois a liberdade é fruto do espírito e não somos mais capazes de viver para algo além de nossos corpos. Como poderemos encontrar a paz, a paz verdadeira, se esquecemos que não somos máquinas de ganhar e gastar dinheiro, e sim, seres espirituais, filhos e filhas do Deus Altíssimo?”
The Monastic Journey, de Thomas Merton
Editado por Patrick Hart
(Doubleday & Company, Garden City, NY), 1978, p. 62
Reflexão da semana de 29-01-2007
Um pensamento para reflexão: “O mundo é, em sua essência, luta, conflito, divisão, divergência. Para que haja paz no mundo, o homem tem que renunciar ao egoísmo para fazer a paz, e não podemos promover a paz com outros se não estivermos em paz conosco mesmos.”
The Monastic Journey, Thomas Merton
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