“ Um contemplativo maduro é muito mais simples do que qualquer criança ou qualquer noviço, pois a simplicidade destes é mais ou menos negativa — é a simplicidade daqueles em quem complicações em potencial ainda não tiveram a oportunidade de se desenvolver. Mas no contemplativo maduro, porém, todas as complexidades já começaram a se resolver, ao se simplificarem e dissolverem na unidade, no vazio e na paz interior. O contemplativo alimentado pelo vazio, enriquecido pela pobreza e livre de toda tristeza, pela obediência simples, extrai força e alegria da vontade de Deus em todas as coisas.
Sem qualquer necessidade de raciocínios complicados, esforços mentais ou atos especiais, a vida do contemplativo maduro é uma prolongada imersão nos rios de tranqüilidade que fluem de Deus para se derramar sobre o universo e atrair todas as coisas de volta ao Senhor.
Pois o amor de Deus é como um rio que brota das profundezas da substância divina e se derrama incessantemente através da criação, comunicando, em abundância, a todas as coisas, vida, bondade e força.
Tudo, menos nossos pecados, é conduzido e chega a nós nas águas dessa pura e irresistível fonte.”
Sem qualquer necessidade de raciocínios complicados, esforços mentais ou atos especiais, a vida do contemplativo maduro é uma prolongada imersão nos rios de tranqüilidade que fluem de Deus para se derramar sobre o universo e atrair todas as coisas de volta ao Senhor.
Pois o amor de Deus é como um rio que brota das profundezas da substância divina e se derrama incessantemente através da criação, comunicando, em abundância, a todas as coisas, vida, bondade e força.
Tudo, menos nossos pecados, é conduzido e chega a nós nas águas dessa pura e irresistível fonte.”
New Seeds of Contemplation, de Thomas Merton
(New Directions, New York), 1972. p. 266
No Brasil: Novas Sementes de Contemplação, (Editora Fissus, Rio de Janeiro), 2001. p. 260
Reflexão da semana de 20-08-2007
Um pensamento para reflexão: “Tornamo-nos como vasos esvaziados da água que continham, para poder ser repletos de vinho. Somos como vidraças bem limpas, livres da poeira e da fuligem, a fim de que, ao receber os raios do sol, desapareçam em sua luz.”
Novas sementes de contemplação, Thomas Merton
Um comentário:
Que sublime efeito na alma das pessoas tinham as palavras manuseadas por esse homem... Ele me abriu um caminho de relacionamento com Deus que eu nunca havia imaginado que houvesse. E, a quem se dá ao trabalho de manter este blog, muito obrigado!
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