“ Só começamos a entender a importância concreta não apenas de nossos sucessos, mas também dos fracassos e acidentes de nossas vidas quando nos vemos em nosso verdadeiro contexto humano, como membros de uma espécie destinada a ser um organismo e ‘um corpo’. Meus sucessos não são meus próprios. O caminho que levou a eles foi preparado por outros. O fruto de meus esforços não é meu próprio: estou preparando o caminho para as realizações de outro. Meus fracassos também não são meus próprios. Podem provir da falha de outro, mas também são compensados pela realização de outro. Portanto, o significado da minha vida não deve ser procurado apenas na soma totais de minhas realizações. Só é visto na completa integração de minhas realizações e falhas às realizações e falhas de minha própria geração e sociedade e tempo. É visto, acima de tudo, em minha integração ao mistério de Cristo.”
No Man is an Island, de Thomas Merton
(Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 16
No Brasil: Homem algum é uma ilha, (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 17
Reflexão da semana de 05-05-2008
Um pensamento para reflexão: “Na verdade, o mundo não tem termos próprios. Não dita termos ao homem. Nós e nosso mundo nos interpenetramos. Se podemos dizer alguma coisa, é que o mundo existe para nós, e nós existimos para nós mesmos. Só assumindo pela responsabilidade por nosso mundo, por nossas vidas e por nós mesmos podemos dizer que vivemos realmente para Deus.”
Homem algum é uma ilha, Thomas Merton
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